Cada
tempo histórico é marcado por suas configurações e emergências. Esses são marcadores
que projetam pouco a pouco as gerações que emergem. Nesse sentido, destacam-se três gerações, as
quais se configuram em um momento histórico por distintas características.
Segundo Bauman (2011, p.39), “É com essa condição sempre na cabeça que nos
permitimos dizer que todos os nossos contemporâneos, salvo os muito mais
velhos, ‘pertencem’ a três gerações sucessivas”.
Sendo
assim, surge entre 1946 e 1964 a primeira geração, os baby boomers. Seus
filhos, a segunda, a “geração X”, e a terceira a “geração
Y”. Essas hoje se encontram em um terreno de disputa: o mercado de trabalho.
Todavia, a geração Y vem ressaltando-se pelo seu dinamismo “nervoso”. Com toda
a disposição, mas pouca paciência, esses chegam inovando e provocando questionamentos
sobre as novas posturas de trabalho. Neste sentido a reportagem apresentada no
Jornal do Globo (vídeo abaixo) nos auxilia a refletir a cerca das diferentes
relações que representantes destas três gerações estabelecem com o trabalho e
com seus fazeres cotidianos.
As
diferentes configurações sociais-econômicas-culturais, portanto, históricas que
caracterizam as três gerações aqui problematizadas estão presentes no tempo
espaço atual em processos constantes de disputa e convivência. Criando e
modificando novas configurações culturais que podem em um próximo momento
histórico caracterizarem os marcadores da emergência de uma nova geração.
Elisângela e Renata
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